
Entende-se por limite uma delimitação de fronteira, marca no qual não se pode continuar ou ultrapassar; enquanto a tirania é o exagero de poder obtido de maneira injusta, ingratidão.
O conceito do limite na infância está ligado às potencialidades mentais e físicas da criança em relação ao seu meio, a interação com seus pais. O comportamento infantil é aprendido mediante a imitação, experimentação e invenção. Através dessa socialização familiar a criança vai aprendendo a comportar-se em sociedade e vai adquirindo noções de limite individual e relacional, do que podem ou não podem fazer, do que é aceitável ou inaceitável, a diferença entre essencial, obrigação ou supérfluo.
Quando os pais aceitam, por menor que seja, uma quebra de limite, um comportamento desrespeitoso, uma malcriação, estão permitindo que os filhos quebrem o limite natural para o convívio familiar e social, deixando seu limiar de frustação baixo e invertendo as funções de papeis, ou seja, os pais vão perdendo a autoridade sobre seus filhos e quem detém o poder são os filhos e não os pais.
A autoridade é diferente do autoritarismo. A autoridade é um poder saudável que os pais têm sobre os filhos de forma sincera e espontânea e que precisa existir para impô-los, submetê-los e organizá-los em todas as situações de suas vidas. O autoritarismo é um poder em excesso e tirânico de se comportar ou exercer, desrespeitando as particularidades do submetido, repletos de injustiças e inadequações.
E hoje, os pais por estarem preocupados com suas carreiras profissionais e com os afazeres domésticos, carregados por um sentimento de culpa, estão suprindo suas ausências com presentes e sendo permissivos demasiadamente com seus filhos, superprotegendo e não tendo coragem de dizer o não e frustrá-los por medo de perder o amor dos mesmos.
Os filhos que crescem em um ambiente onde não existem limites e regras, que são superprotegidos, onde tudo é permitido e comprados por bem materiais pelos pais, perdem a noção de padrões comportamentais de limites adequados e aceitos pela sociedade, formando uma geração de tiranos, cheios de direitos e vazios de deveres, ou seja, constituindo princesas e príncipes no qual os seus súditos são seus pais.
Para que os filhos tenham amor e respeito pelos pais, é necessário que os limites e as regras entrem de forma amorosa e respeitosa, exercendo autoridade sobre os filhos e não autoritarismo.
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